«Celebramos o Natal dois mil anos depois, porque acreditamos na actualidade de Jesus Cristo e na urgência da salvação»
«Celebramos o Natal dois mil anos depois, porque acreditamos na actualidade de Jesus Cristo e na urgência da salvação»O cardeal patriarca de Lisboa apontou a existência de sinais negativos que impedem a verdadeira celebração do Natal. Na homilia O Natal e a alegria da Salvação, José Policarpo considerou que não são muitos os que desejam encontrar-se com Jesus Cristo, não são muitos os que desejam a salvação.
a impiedade concretiza-se na negação de Deus, na irrelevância em que é tida a acção de Deus para a realização do homem; a injustiça ganhou dimensões gigantescas, tornou-se desigualdade chocante, exprime-se na violência e na corrupção afirmou o bispo de Lisboa aos fiéis, em noite de Consolada. O prelado apontou ainda que a sociedade actual preferiu o abandono aos desejos mundanos e anulou o espaço da exigência moral no exercício da liberdade.
José Policarpo centrou depois as suas palavras na necessidade de um auto-exame: E nós, os cristãos, que celebramos o Natal, desejamos sinceramente encontrar-nos mais profundamente com Jesus Cristo? Já vencemos verdadeiramente a impiedade? Já não corremos atrás de desejos mundanos? a justiça que procuramos é aquela que está no coração de Deus e que só pode ser obra Sua, Ele que nos justifica em Jesus Cristo?.