Há muitos pacientes no hospital da cidade de Gaza. as suas vidas foram destruídas em instantes. Por trás das estatí­sticas, escondem-se verdadeiras tragédias
Há muitos pacientes no hospital da cidade de Gaza. as suas vidas foram destruídas em instantes. Por trás das estatí­sticas, escondem-se verdadeiras tragédiasO hospital está cheio de pacientes cujas vidas foram destruídas em poucos instantes, mas eles estão vivos. O desabafo é de um alto responsável das Nações Unidas, depois de constatar com horror que mais de 40 por cento dos cerca de 900 palestinianos mortos na ofensiva israelita e quase metade dos 3860 feridos são mulheres e crianças. Os combates prosseguiram pelo 17º dia em Gaza, apesar da resolução adoptada pelo Conselho de Segurança da ONU para uma trégua no território.
Por trás destas estatísticas que se lêem todos os dias, é verdadeiramente profundo o sofrimento humano e grave a tragédia para todos os envolvidos, não apenas para aqueles que estão mortos e feridos, mas também para as suas famílias, insistiu o director de Operações da Coordenação das Nações Unidas para as Obras Públicas e ajuda aos Refugiados da Palestina, John Ging, numa conferência de imprensa retransmitida em Nova Iorque, a partir de uma ligação em vídeo em Gaza, onde tinha acabado de visitar o hospital de al Shifa.
[al Shifa] é o local actual em que se vêem as mais terríveis consequências humanas deste conflito. Entre os casos trágicos que vi, estava o de uma criança, de seis anos de idade, com pouca ou nenhuma actividade cerebral. as pessoas não têm muita esperança na sua sobrevivência, lamentou.