Colaboradora da Consolata recorda o Natal passado no Quénia, na missão de Sagana, em 2004. Na companhia do marido, vivenciou um «verdadeiro Natal»
Colaboradora da Consolata recorda o Natal passado no Quénia, na missão de Sagana, em 2004. Na companhia do marido, vivenciou um «verdadeiro Natal» a possibilidade de passar o Natal fora de casa, inicialmente, gerou uma certa indecisão em Joaquim e Maria José Bernardino. Pela primeira vez, o casal passaria essa importante quadra, longe da família. Foi, contudo, a reacção dos filhos e netos que os incentivou a partir. Puseram-me completamente à vontadeafinal nós temos tantas alturas para estarmos juntos e o Natal em qualquer altura pode acontecer, o Natal em família, conta Maria José. Passados seis anos, ainda lembra, com carinho, o Natal tão especial, passado a norte do Quénia. Foi uma entrega total, uma interiorização total do acontecimento. Tivemos uma noite maravilhosa dentro da simplicidade, cada qual passou consoante o seu íntimo. Um jantar muito simples e uma missa muito simples, celebrada numa pequena capela onde reinava paz e silêncio, marcaram aquela noite. aquilo tocou-nos de uma maneira diferente: invocar o menino Jesus no meio de uma singeleza daquelas, realmente, foi uma coisa fantástica. Descreve: Via-se toda a gente muito contente por tudo e por toda aquela comunhão, aquela espiritualidade. Foi, portanto, um Natal muito próximo do menino Jesus. assim é que deveria ser o verdadeiro Natal: simples, em que há tempo para reflectir e pensar, considera o casal. Tudo é preciso na vida; é preciso haver convívio. Mas aqui [em Portugal] achamos que é um exagero. Em terras quenianas até a pouca iluminação fazia lembrar o nascimento de Jesus. Nas dezenas de quilómetros que fizemos até à missão onde pernoitamos, as únicas luzes eram as estrelas, tal como antigamente.