Comissão norte-americana, que investigou o derrame de petróleo no Golfo do México, alerta: há o risco de nova maré negra com enormes prejuízos ambientais
Comissão norte-americana, que investigou o derrame de petróleo no Golfo do México, alerta: há o risco de nova maré negra com enormes prejuízos ambientais a possibilidade de o incidente se repetir, se não ocorrerem reformas significativas, é a palavra final dos sete membros do painel nomeado pelo presidente Barack Obama para investigar o derrame. Num documento de 48 páginas, a comissão defende que o maior derrame de petróleo em exploração offshore (no mar) na história dos Estados Unidos pode ser explicado por uma única falha, que se localiza na gestão.
Várias decisões tomadas para poupar tempo e dinheiro provocaram a tragédia, afirma o relatório da comissão. O pessoal que estava a trabalhar para as três principais empresas – BP, Halliburton and Transocean – não considerou devidamente como as suas decisões podiam aumentar o risco. Se o tivessem feito, a explosão teria sido evitada, garante a comissão.
Considerada como uma das piores tragédias ambientais envolvendo petróleo teve lugar no golfo do México a 21 de abril de 2010, com uma plataforma controlada pela BP (British Petroleum). São incalculáveis os estragos causados à natureza. Diariamente saíam para o mar 12 a 25 mil barris diários de petróleo, o equivalente ao volume de uma piscina olímpica, durante aproximadamente dois meses.