Desaparecimentos forçados, ameaças, detenções arbitrárias afectam defensores de direitos humanos na Colômbia. Em 2010, registaram-se 174 casos; grande parte coincidiram com o período eleitoral
Desaparecimentos forçados, ameaças, detenções arbitrárias afectam defensores de direitos humanos na Colômbia. Em 2010, registaram-se 174 casos; grande parte coincidiram com o período eleitoral
De dois em dois dias, um defensor de direitos humanos foi agredido na Colômbia, em 2010, revela o relatório do Sistema de Informação de agressões contra Defensores e Defensoras de Direitos Humanos na Colômbia. No total, 174 defensores e defensoras dos direitos humanos foram violentados; sendo a grande maioria de sexo masculino. ameaças, atentados, ferimentos, detenções arbitrárias, uso arbitrário do Sistema Penal, e assassínios constam do documento. Grande parte dos casos deu-se durante o período eleitoral e mudança de Governo, sendo os grupos paramilitares os grandes responsáveis apontados.
a impunidade é visível e preocupa. Deve-se ressaltar que agressões de anos anteriores eas do primeiro semestre de 2010 foram denunciadas penalmente perante as instâncias judiciais, mas, até ao momento, não há resultados nas investigações, o que segue sendo uma grande preocupação para as e os defensores de direitos humanos, realça o relatório, citado pela agência adital.
Em 2011 já se registam denúncias de violações contra indivíduos e organizações defensoras de direitos humanos na Colômbia. Destaca-se o caso de Sandra Viviana Cuellar, ambientalista desaparecida a 17 de Fevereiro. Este mobilizou organizações sociais da Colômbia, mas também deputados europeus que já manifestaram a sua preocupação.