ainda não passou uma semana depois do afastamento do ex-presidente marfinense e os seus partidários apelam à reconciliação. O novo chefe de estado da Costa do Marfim libertou cerca de uma centena de pessoas detidas após a rendição
ainda não passou uma semana depois do afastamento do ex-presidente marfinense e os seus partidários apelam à reconciliação. O novo chefe de estado da Costa do Marfim libertou cerca de uma centena de pessoas detidas após a rendiçãoTemos de parar a escalada de violência e de destruição, declarou o presidente da Frente Popular Marfinense, Pascal affi N’Guessan, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Gbagbo. Em nome da paz, paremos a guerra, acrescentou, apelando à libertação dos prisioneiros, incluindo o ex-presidente Gbagbo, para que possa tomar parte na reconciliação nacional. No poder desde 2000, Gbagbo foi preso a 11 de abril, pelas forças fiéis ao novo presidente, alassane Ouattara, depois de uma guerra de 10 dias em abidjan e após cinco meses de crise pós-eleitoral, que fez cerca de um milhar de mortos, segundo as Nações Unidas.
O ex-presidente, que se recusou a aceitar os resultados das eleições, validadas pela comunidade internacional, encontra-se em prisão domiciliária no norte do país. Fontes próximas de Laurent Gbagbo davam-no, no fim-de-semana, como estando entre a vida e a morte, mas as Nações Unidas não confirmam a notícia. Em Paris, milhares de marfinenses festejaram a vitória de alassane Ouattara e agradeceram o apoio da França e das Nações Unidas. Entretanto, nas ruas de abidjan, a segurança vai melhorando, lentamente, apesar das desordens e pilhagens que se registam em várias zonas da cidade.