Os Médicos Sem Fronteiras actuam junto das populações mais pobres de Buenaventura que conta com mais de 400 mil habitantes. Dão particular atenção às vítimas de violência sexual, que não recebem apoio do serviço nacional de saúde
Os Médicos Sem Fronteiras actuam junto das populações mais pobres de Buenaventura que conta com mais de 400 mil habitantes. Dão particular atenção às vítimas de violência sexual, que não recebem apoio do serviço nacional de saúde a cidade portuária de Buenaventura é uma das localidades colombianas com mais deslocados internos por causa do conflito armado. a população local vive em condições precárias, sem acesso a serviços de saúde. Em Junho de 2008, a organização Médicos Sem Fronteira (MSF) abriu um centro de saúde na região, onde realizaram 22. 500 consultas, só no ano passado. a realidade socioeconómica do país contribuiu para o fracasso do sistema sanitário, constata Óscar Garcia, chefe de missão dos MSF, na Colômbia, lembrando os cerca de 40 por cento que não beneficiam de segurança social.
Problemas de saúde que afectam os doentes da cidade, como infecções das vias respiratórias ou infecções cutâneas, revelam condições de vida precárias. a organização concentra-se nas zonas rurais e atribui uma particular atenção às vítimas de violência sexual, esquecidas pelo sistema de saúde nacional. Fornece-lhes apoio médico, psicológico e social. Em 2010, 106 mulheres beneficiaram dos serviços da organização; mais de 70 por cento fizeram-no vários dias depois, o que dificulta a prevenção de doenças e gravidezes. a violência sexual continua a ser um assunto tabu, em Buenaventura, que a vítima receia denunciar.