Pelo seu 50º aniversário, a amnistia Internacional lança um apelo mundial ao reforço da luta contra a repressão e a injustiça. Constata avanços mas defende que os direitos humanos continuam a ser uma prioridade
Pelo seu 50º aniversário, a amnistia Internacional lança um apelo mundial ao reforço da luta contra a repressão e a injustiça. Constata avanços mas defende que os direitos humanos continuam a ser uma prioridadeNo dia 28 de Maio, cidadãos de todo o mundo são chamados a brindar simbolicamente à liberdade. Desde a sua fundação em 1961, a amnistia Internacional (aI) tem denunciado os lugares sombrios do planeta. O secretário-geral da organização, Salil Shetty, considera que se tem assistido a uma revolução dos direitos humanos. E apesar dos avanços constatados nesta matéria, o desrespeito dos direitos do homem continua a ser uma prioridade. Perto de dois terços das pessoas no mundo não têm acesso à justiça, a discriminação contra as mulheres aumenta, e só em 2010, foram recenseados casos de tortura e maus-tratos em 98 países, destaca a aI.
Cinquenta anos de combate contra a tirania e a injustiça mostram que é possível mudar e que aqueles que se unem numa acção comum, além das fronteiras e crenças, conseguem coisas extraordinárias, afirma Salil Shetty.
Em 2011, a amnistia Internacional foca-se em seis áreas: a liberdade de expressão, a abolição da pena de morte, os direitos das mulheres no Nicarágua, a justiça internacional na República Democrática do Congo, a responsabilidade das empresas no Delta do Níger e o fim da opressão no norte de África e Médio Oriente.
a organização reúne três milhões de pessoas que se movem em defesa dos direitos humanos. Está presente em 150 países e territórios.