a vida na capital está tornar-se cada vez mais difícil. Cerca de três mil imigrantes católicos filipinos ainda se mantêm em serviço nos hospitais da Líbia, dando um testemunho corajoso de solidariedade, revela o vigário apostólico
a vida na capital está tornar-se cada vez mais difícil. Cerca de três mil imigrantes católicos filipinos ainda se mantêm em serviço nos hospitais da Líbia, dando um testemunho corajoso de solidariedade, revela o vigário apostólicoEstamos em espera impaciente de uma solução razoável, embora difícil. Confio na boa vontade dos homens, confessou o bispo Innocenzo Martinelli, vigário apostólico de Tripoli. No primeiro de Julho, durante a noite, a cidade foi, mais uma vez bombardeada. Notam-se dificuldades derivadas da falta de gasolina. É difícil circular e diante dos postos de abastecimento formam-se longas filas de carros.
O vigário apostólico de Tripoli faz notar que a Igreja de Deus vai para a frente com a força do Espírito Santo. E acrescenta: Há ainda muitos católicos [imigrantes] que dão um testemunho corajoso. até o embaixador das Filipinas permaneceu cá para estar perto da comunidade dos seus concidadãos. Cerca de três mil filipinos católicos trabalham em diversos hospitais da Líbia. Espero que este testemunho sirva para fazer compreender a todos nós que, acima de tudo, é preciso sermos solidários com quem sofre.
Innocenzo Martinelli sublinha ainda: a população sofre com os bombardeamentos. Não obstante o que se diz, as bombas atingem também os civis. a igreja copta, a 10 quilómetros de nós, situada ao lado de um quartel, ficou com os vidros partidos devido à explosão das bombas lançadas contra uma instalação militar. Mesmo que atinjam apenas alvos militares em áreas civis, além dos danos psicológicos, provocam também vítimas civis e estragos nas habitações, conclui o bispo.