“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”, diz-nos o Senhor Jesus, no 23º domingo comum. a afirmação enche-nos de esperança e alegria num mundo onde tudo é relativo e de pouca duração: Sim! Jesus está sempre connosco
“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”, diz-nos o Senhor Jesus, no 23º domingo comum. a afirmação enche-nos de esperança e alegria num mundo onde tudo é relativo e de pouca duração: Sim! Jesus está sempre connoscoDefinindo-se a si próprio como a Verdade, Jesus não pode mentir ao afirmar que, onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome, Ele está presente no meio deles. Mas importa que façamos a nossa parte, para que essa oração comum seja para nosso bem e o bem do mundo inteiro. antes de mais nada, devemos rezar segundo a vontade do Pai, pedir-Lhe algo que é segundo a Sua vontade, como dizemos no Pai-nosso: Seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. Se bem meditamos nos pedidos que fazemos a Deus, a Jesus Cristo, ou por meio da Virgem Maria e dos santos, talvez vejamos que certos pedidos não passam de caprichos. Se pedimos que o nosso clube de futebol ganhe um certo jogo, quantas outras pessoas não pedem que ganhe o outro clube. Qual vai ser o resultado da nossa oração?
Quando estamos reunidos no nome de Jesus, quer dizer que pomos Jesus como fundamento e centro da nossa reunião. Estamos lá por causa d’Ele, que é o nosso Salvador, e não simplesmente para obter um favor qualquer. E devemos reunirmo-nos como membros do Corpo de Cristo, como comunidade co-redentora’ que ajuda’ Deus no trabalho da salvação do mundo. O egoísmo não pode ter lugar na oração. Então Cristo estará realmente presente no meio de nós com todo o seu poder e a sua autoridade de Filho de Deus e Salvador nosso. Esta mensagem da liturgia de hoje é verdadeiramente confortante para nós cristãos. Pena é que, às vezes, a nossa presença, na Eucaristia, por exemplo, seja tão falha de atenção e de intensidade. Parece que tantos outros pensamentos nos impedem de viver aqueles momentos de oração comum com um sentido profundo de caridade e união, que fazem de todos nós ali presentes um só coração e uma só alma.
Na oração comum bem feita, a presença de Jesus ressuscitado na sua Igreja e no mundo dá-nos a certeza que nunca estamos sós, que nunca nos sentiremos abandonados às forças cegas da natureza e do imprevisto. a presença do Eterno no meio de nós assegura-nos que fomos criados à imagem e semelhança do Deus que quer encher-nos do seu amor e da sua caridade infinita. Não há dúvida que podemos e devemos rezar pelas nossas intenções, pedir a Cristo, ao Pai, aquilo de que precisamos. Mas a nossa oração tem de superar as fronteiras do nosso eu. O nosso Senhor, que é Mestre de unidade, diz-nos que cada um tem de rezar por todos, pela comunidade, e mesmo pela humanidade inteira. Nem devemos levar para a oração as divisões e contendas que às vezes moram no nosso coração. Devemos perdoar como queremos ser perdoados: tudo e de todo o coração. Oh como é bom e agradável viverem os irmãos em união!. a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.