Estados expressaram profunda preocupação com relatos de “sistemáticas, generalizadas e graves” violações, no dia em que se soube da morte de Kim Jong-il
Estados expressaram profunda preocupação com relatos de “sistemáticas, generalizadas e graves” violações, no dia em que se soube da morte de Kim Jong-ilOs estados-membros das Nações Unidas expressaram esta segunda-feira a sua profunda preocupação com os relatos persistentes de “sistemáticas, generalizadas e graves” violações dos direitos humanos na República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e da precária situação humanitária neste país asiático, no mesmo dia em que a televisão oficial anunciou a morte do seu líder, Kim Jong-il, ocorrida no sábado.
Numa resolução adoptada pela assembleia Geral, os estados-membros exortaram as autoridades na Coreia do Norte a respeitarem plenamente os direitos humanos e as liberdades fundamentais, para assegurarem o acesso completo à ajuda humanitária e melhor cooperarem com a ONU para que este organismo possa ajudar a melhorar as condições de vida da população civil.
a resolução – que obteve 123 votos a favor e 16 contra, com 51 abstenções – expressou preocupação com os relatos de violações dos direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais. E referiu actos de tortura e outras formas de “tratamento cruel, desumano ou degradante”, como execuções públicas e detenções extrajudiciais; a pena de morte a ser imposta por razões políticas e religiosas; a ausência de um sistema judicial independente e outros elementos necessários para o Estado de direito; e a existência de um grande número de campos de prisioneiros.
Indiferente a isto, a RPCD anunciou a morte do seu “Querido Líder”. a sucessão nesta ditadura comunista está assegurada por um dos filhos de Kim, como aliás já tinha acontecido quando da morte de Kim Il-Sung, o primeiro líder da Coreia comunista. Kim Jong-un, o filho mais novo do ditador, com cerca de 30 anos (não há certezas sobre aspectos da sua biografia) e general de quatro estrelas do exército, foi designado seu sucessor – é a dinastia comunista.