Três centenas de pessoas, a maioria doentes, de várias instituições da diocese de Leiria-Fátima, participaram na conferência que antecedeu a Eucaristia
Três centenas de pessoas, a maioria doentes, de várias instituições da diocese de Leiria-Fátima, participaram na conferência que antecedeu a Eucaristia«O número dos rostos da dor, da doença e do sofrimento é infinito, afirma o cónego Emanuel Silva, na conferência «Ó Jesus, é por vosso amor que apresentou no dia mundial do doente, no Santuário de Fátima. O sacerdote da diocese de Portalegre-Castelo Branco falou do grande desafio que se coloca ao homem: «Encarar de frente a sua condição.
O orador apontou que «confrontamo-nos todos os dias com os limites da vida como o experimentam os doentes os que sofrem alguma incapacidade permanente, os idosos e os moribundos. aos doentes lembrou que «o desafio é aprender a viver com os limites próprios da condição, a doença e o sofrimento podem ser a chave que abre diversas portas do nosso coração e do nosso ser.
alguns desses rostos de sofrimento resultam «da fome, da doença e do envelhecimento como perda de capacidades. Outros rostos feridos resultam «das esperanças traídas, das recalcadas feridas psicológicas, do desemprego ou da falta de tempo para si mesmo e para a família. a estas juntam-se outras dores como as «críticas injustas ou incompreendidas, os afetos feridos, o desprezo, a desconsideração, a inveja e a ambição, as burlas e as mentiras.
Emanuel Silva defendeu que, às vezes, «até se sofre por causa de Deus, quando este «parece ausente, distante, em absoluto silêncio quando O invoco ou lhe rezo. Mas Jesus mostra que os sofrimentos humanos são «limitados e finitos, não podem ser males absolutos. Não têm mais poder que Deus. E não são a vocação do homem, explicou o orador.