Estas palavras de antónio Fernandes, provincial da Consolata, que concelebrou com três dezenas de sacerdotes na Igreja da Santíssima Trindade nesta tarde de sábado, poderiam consubstanciar a peregrinação deste ano a Fátima
Estas palavras de antónio Fernandes, provincial da Consolata, que concelebrou com três dezenas de sacerdotes na Igreja da Santíssima Trindade nesta tarde de sábado, poderiam consubstanciar a peregrinação deste ano a Fátima a celebração eucarística com que findou a peregrinação nacional da família da Consolata foi um dos momentos mais significativos do encontro. Colaboradores e amigos que estão irmanados sob a Virgem da Consolata e do fundador do Instituto, Beato José allamano, selaram a união na fé pela causa missionária.

após a leitura do evangelho, antónio Fernandes começou por dizer que “quando nos reunimos em família ficamos gratos com os que partilham connosco” do mesmo ideal de allamano “que se deixou apaixonar pela palavra de Deus”. E continuou: “Demos graças a Deus uns pelos outros. Saber que não estamos sós é encorajante. Deus chama-nos hoje e convoca, não tenhamos medo de dizer sim, aqui estou, por que Deus é fiel a este chamamento, nunca nos abandona”.

Concretizando o papel do verdadeiro missionário, o superior provincial lembrou que “primeiro santo, depois missionário” para exemplificar que “é Deus que guia a nossa missão, Deus nos tomou a cada um pelas mãos”. acrescentou ainda que a missão não é apenas para os consagrados, mas para todos da família da Consolata, sinal da aliança de Deus com todos os homens e mulheres”.

“Devemos abrir o nosso coração para que os outros possam descobrir Deus, deve ser este o nosso projeto de vida. Saibamos escutar Maria e o espírito de Deus, todos juntos como família, não tenhamos medo de convocar os outros para a missão. Vivamos o amor de Deus anunciando a todas as pessoas”.

Sendo óbvio que o celebrante falava para toda a família da Consolata, que enchia quase por completo a Igreja da Santíssima Trindade, as suas palavras aplicam-se ao comum da missão da Igreja no Mundo, definindo o papel que deve representar a missão de divulgar e viver o evangelho que Cristo nos legou.

a harmonia do canto embeleza qualquer realização religiosa e quando isso acontece de verdade, também o coração o sente e irradia alegria. Tal aconteceu (especialmente) no adeus em final de cerimónia: “Ó Fátima adeus, Virgem Mãe adeus” cantado por milhares de vozes. O hino entoou com um misto de respeito e saudade direcionado a Nossa Senhora pela partida dos peregrinos para suas casas.