São três dezenas os Leigos missionários da Consolata. Vários casais já “provaram” a missão fora de Portugal. Outros esperam pelo dia em que possam partir, enquanto outros fazem a caminhada para assumir o compromisso por toda a vida
São três dezenas os Leigos missionários da Consolata. Vários casais já “provaram” a missão fora de Portugal. Outros esperam pelo dia em que possam partir, enquanto outros fazem a caminhada para assumir o compromisso por toda a vida a Odete e o Fernando, do grupo dos Leigos da Consolata do norte, fizeram o seu compromisso na Eucaristia de domingo, presidida pelo superior provincial, antónio Fernandes. Vale a pena sair da própria terra, sair da própria casa e ir ao encontro dos outros, afirmou o superior perante os Leigos da Consolata e toda a comunidade reunida para a Eucaristia no seminário da Consolata em Fátima. Há tanta gente que precisa do nosso sorriso, de um bom dia dado com alegria; há tanta gente que precisa de se sentir importante porque nós olhamos para ela, começando pelas nossas casas. Há imensa gente que necessita da nossa alegria, de sentir-se amada por Deus. Não tenhamos medo, exortou antónio Fernandes. a Odete e o Fernando têm uma longa caminhada de 20 anos na Consolata. Chegamos à altura em que queríamos dar mais um passo em frente, afirma Odete. Queremos participar mais na construção da sociedade, fazer caminho. Hoje a missão do casal desenrola-se em Portugal: Vamos fazer missão cá, por causa dos miúdos. O nosso objetivo é um dia poder partir, dar um bocado de nós à missão lá fora. Temos dois filhos: o Rui Filipe que faz treze anos este mês, e o andré com ano e meio. Odete e Fernando participam em diversas atividades. Estamos no projeto «Talita Kum, criado o ano passado, que engloba diversas atividades, como workshops, acompanhamento de catequeses, semanas missionárias e outras atividades que estão a desenvolver-se, explica Fernando. a formação na Consolata levou-nos a assumir uma responsabilidade maior, a estar mais presentes e a dar mais de nós. Queremos ser mais Consolata. Fazemos um compromisso para a vida toda, que queremos manter. Estamos num caminho de mudanças. andávamos um pouco adormecidos e voltados para nós, explica Teresa Silva, uma das coordenadoras dos Leigos da Consolata. É preciso abrirmo-nos aos outros, pois às vezes ficamos fechados dentro das nossas comunidades, onde estamos bem. Esquecemos que o carisma da Consolata tem de ser partilhado. a comunidade dos Leigos da Consolata está a crescer, mas pretende crescer ainda mais: Desejo que os Leigos da Consolata continuem a crescer, a abrir-se, a dar testemunho para termos mais vocações e não apenas laicais. acredito que com o nosso testemunho de leigos podemos suscitar vocações consagradas.