Refugiados norte-coreanos na China são notícia corrente na Coreia do Sul. as autoridades chinesas repatriam quem é apanhado e ignoram os apelos dos sul-coreanos. No caso de refugiados oriundos de outros países em procura de asilo, o caso muda de figura
Refugiados norte-coreanos na China são notícia corrente na Coreia do Sul. as autoridades chinesas repatriam quem é apanhado e ignoram os apelos dos sul-coreanos. No caso de refugiados oriundos de outros países em procura de asilo, o caso muda de figuraO governo da Coreia do Sul tem redobrado esforços no sentido de dar a conhecer o drama dos refugiados norte-coreanos na China a toda a comunidade internacional. Eles arriscam o repatriamento forçado no caso de serem descobertos. as autoridades norte-coreanas ameaçam com a pena de morte quem foge do país, bem como os seus familiares até à terceira geração. É notável o esforço que tem sido feito no sentido de proteger a vida destes inocentes. O tema será proximamente debatido nas Nações Unidas. Em contrapartida, o governo sul-coreano tem feito muito pouco no que toca aos refugiados oriundos de outros países, apesar de ter criado uma nova lei pela qual se compromete a prestar assistência a quem procura o estatuto de refugiado – lei que só entrará em vigor a partir do próximo ano. a organização NaNCEN, que luta pelos direitos dos refugiados, afirma que há ainda muito a fazer. Basta recordar que só 251 pessoas receberam o estatuto de refugiado, dos 3. 534 pedidos de asilo apresentados até 2011. Quem procura asilo na Coreia do Sul não pode trabalhar no país até que o seu caso não esteja resolvido. Por outro lado, o governo também não ajuda economicamente estas pessoas, muitas das quais passam anos à espera, sobrevivendo graças à solidariedade de alguns. Mais ainda: embora a nova lei facilite e acelere todo o processo de aplicação do estatuto de refugiado, ela não será tão favorável quanto isso. após um ano de estada no país, quem não conseguir o estatuto de refugiado perderá o apoio do governo. a maioria dos pedidos é feita por pessoas provenientes do Paquistão, Nepal, China, Myanmar, Sri Lanka e Bangladesh, ao passo que o menor número de pedidos vem do Médio Oriente e da África.