Há 49 anos em Portugal, o padre antónio Rossi já celebrou mais de 8500 missas. a maioria na Capelinha das aparições, em Fátima
Há 49 anos em Portugal, o padre antónio Rossi já celebrou mais de 8500 missas. a maioria na Capelinha das aparições, em FátimaO difícil foi decidir, porque a partir do momento em que determinou que queria ser padre missionário, não mais vacilou. antónio Rossi entrou no seminário dos Missionários da Consolata, aos 22 anos, com o sonho de ir evangelizar para a Colômbia. acabou em Fátima, com a desculpa’ que vinha para aprender o português. andou pelos bairros pobres de Lisboa, no tempo do Estado Novo, e surpreendeu os destinatários das suas ações de animação missionária, quando apareceu com um projetor de películas de oito milímetros.organizou exposições de arte, para angariar fundos, regressou a Fátima para dar seguimento à obra deixada pelo impulsionador da indústria de artigos religiosos (padre Giuseppe Gabbini) e tornou-se conhecido dos cristãos quer pela disponibilidade permanente para dar apoio espiritual, quer pelas missas que celebrava na Capelinha das aparições, todos os dias, às 07h00. Celebrou mais de 8500. Descendente de uma família humilde da zona de Brescia, no norte de Itália, antónio Rossi, cativa com facilidade. Não é só do cabelo grisalho, do olhar em tons de verde, do sorriso tranquilizador, da pose paternal. É também pela convicção, pela felicidade de uma vida em comunhão, pelo calor que transmite na relação com os outros, pela mensagem que continua a deixar, aos 82 anos de idade, e 49 (comemorados esta sexta-feira, dia 30) de ordenação sacerdotal: « a missão não é um lugar, mas uma maneira de ser, de disponibilidade para o encontro com Deus, para o encontro com os nossos irmãos.