Pyongyang afirma direito a colocar em órbita um satélite civil. O ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano emite um comunicado em que reage à condenação da ONU
Pyongyang afirma direito a colocar em órbita um satélite civil. O ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano emite um comunicado em que reage à condenação da ONUO Conselho de Segurança das Nações Unidas reforçou as sanções contra a Coreia do Norte após o lançamento fracassado de um foguetão e advertiu que imporá novas ações se o país comunista da península coreana realizar novo teste de míssil. Os 15 membros chegaram a acordo sobre uma declaração unânime em que se condena fortemente o lançamento de sexta-feira, afirmando que causou graves preocupações de segurança na Ásia.

O Conselho ordenou acrescentar novos pontos à lista de sanções tratada pela comissão, criada depois que a Coreia do Norte realizou testes deste tipo em 2006 e 2009. Também pediu que a comissão de sanções reveja a lista de indivíduos e empresas que estão sujeitos a medidas internacionais. Uma primeira série de sanções contra a Coreia do Norte foi aprovada em outubro de 2006 na resolução 1718, após o primeiro teste de Pyongyang. O Conselho intensificou o regime de sanções em resposta a um segundo teste, a 25 de maio de 2009.

Pyongyang lançou um foguetão na sexta-feira passada, indicando que se pretendia colocar em órbita um satélite civil de observação. Este explodiu em voo dois minutos depois do lançamento. Os Estados Unidos e seus aliados, principalmente Japão e Coreia do Sul, denunciaram um teste de míssil de longo alcance. Segundo especialistas, tratava-se de um novo artefato de longo alcance, que poderia percorrer de 2. 400 a 6. 400 quilómetros.