Jesus é o mestre amigo que jamais nos abandona. Nem mesmo nos momentos de grande dificuldade, quando todos nos abandonam, Ele permanece sempre connosco, ali ao nosso lado
Jesus é o mestre amigo que jamais nos abandona. Nem mesmo nos momentos de grande dificuldade, quando todos nos abandonam, Ele permanece sempre connosco, ali ao nosso ladoO quarto domingo do tempo pascal é conhecido como o domingo do bom pastor, já que no evangelho proposto Jesus apresenta-se como bom pastor. Um pastor que não abandona as suas ovelhas, mas que se preocupa com o seu bem estar, pois estas fazem parte do seu redil. ao ler o evangelho, não pude não pensar na realidade que estamos a viver neste tempo. a atitude de Jesus é exatamente o oposto daquilo que hoje vemos acontecer com os nossos dirigentes, perante as dificuldades, a primeira atitude é a de sumir. Culpam-se os outros, encontram-se desculpas, mas transparece sempre que as ovelhas nunca são a verdadeira preocupação. Tal atitude não está presente unicamente nos dirigentes, mas é imitada também por muitos no dia a dia, logo que surge uma dificuldade. No casamento, no emprego e tantas outras situações de dificuldade logo a resposta que parece mais óbvia é a de deixar tudo, como se fosse a única e a melhor resposta. Jesus tem uma atitude bem diferente… Preocupado com o outro O grande destaque deste bom pastor é a proximidade e a preocupação pelos quais é responsável. Jesus distingue o pastor do mercenário, pois enquanto o primeiro está disposto até a dar a própria vida, o outro não tem verdadeiro interesse pelas ovelhas. Quando vê aproximar-se o perigo, de imediato escapa. Está apenas a cumprir um contrato. Jesus dá a vida De tal maneira preocupado com os seus, Jesus está disposto a entregar a sua vida e fá-lo de uma forma desinteressada. O verdadeiro amor é aquele que é desinteressado. Hoje muitas das nossas relações são marcadas pelo interesse. assim, não dá para experimentar o amor verdadeiro, mas apenas o amor interesseiro… É necessário aprender com o bom pastor, aquele que ama sem se preocupar em receber a retribuição desse amor. O seu interesse é que as suas ovelhas possam ter a vida plena. Ou por outras palavras, para que as ovelhas alcancem a felicidade. Um relação próxima e pessoal Jesus, bom pastor conhece as suas ovelhas, com estas tem uma relação próxima, pessoal e única, ama cada uma, conhece-as profundamente. Sabe das suas lutas, das suas dores, mas também das suas alegrias, sucessos, sonhos… a intimidade com as suas ovelhas é tal, que é elevada ao nível da relação entre Jesus e o Pai. a relação é tão profunda, que nada o separa da suas ovelhas, por elas está disposto a entregar a própria vida. Esta é também a responsabilidade das ovelhas devem cuidar da sua relação com o pastor, com este devem ter uma relação próxima e pessoal, não há lugar para formalidades… Uma imagem pouco quotidiana a imagem do bom pastor é muito importante para toda a Escritura. São inúmeras as vezes que reaparece esta imagem. Israel tinha a consciência de ser a ovelha que era mantida e acarinhada por Deus. No Novo Testamento, Jesus assume o papel deste pastor bom e carinhoso. No entanto, para a nossa sociedade, cada vez mais ligada ao mundo da cidade, é uma imagem distante e que, provavelmente, não diz muito. É preciso encontrar uma atualização para a nossa realidade. Não sei qual a melhor, mas muitas vezes dou comigo a pensar nos gurus, que hoje as celebridades procuram para se aconselharem e se inspirarem. Poderíamos dizer que Jesus é hoje o nosso guru, mas não um qualquer. O bom guru, aquele que aconselha e não deserta, aquele que está ao nosso lado, aconteça o que acontecer. Mas também podemos pensar no amigo, aquele amigo de peito, aquele em quem se pode confiar tudo, sem recear nada, aquele que está sempre ali para nos escutar.como é reconfortante sabermo-nos acompanhados por tal pastor, guru ou amigo… , que tem um nome: Jesus. a caminhada da vida tora-se mais alegre.