Devemos viver neste mundo como pessoas que pertencem já ao reino de Deus. Ou seja, devemos transfigurar-nos diante dos outros, com uma vida coerente com a fé que professamos
Devemos viver neste mundo como pessoas que pertencem já ao reino de Deus. Ou seja, devemos transfigurar-nos diante dos outros, com uma vida coerente com a fé que professamosEnquanto rezava, modificou-se o aspeto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-lhe de brancura fulgurante. (Lucas 9:29)MeditaçãoCom a Sua transfiguração, Jesus mostra aos seus discípulos que Ele não é deste mundo. Também nós não somos deste mundo: viemos de Deus e a Ele tornaremos. Enquanto para muitos a vida acaba com a morte, para nós ela apenas se transforma. Mas devemos viver neste mundo como pessoas que pertencem já ao reino de Deus. Ou seja, devemos também transfigurar-nos diante dos outros, sobretudo com uma vida coerente com a fé que professamos. Esta transfiguração tem muitos significados, mas acima de tudo significa viver como autênticos cristãos, ou seja, como pessoas identificadas profunda e intensamente com Cristo. Ou seja, devemos viver neste mundo pondo em prática os valores do Reino de Deus: paz, alegria, partilha, harmonia, serviço, humildade, fraternidade. a sociedade de consumo pensa numa só transfiguração: a que é possível através do comprar isto e aquilo. De facto, há pessoas que se identificam não por aquilo que são, mas por aquilo que têm. Claro, precisamos dos bens materiais para uma vida digna e confortável, mas não podemos centrar os nossos esforços, energias e atenção só nos bens materiais. Devemos, isso sim, transfigurar o nosso coração, resistindo à tentação de viver segundo a nossa vontade. Se Deus é amor, é com amor e por amor que devemos viver: um amor altruísta, que se concretiza em atos concretos de perdão, de serviço e fraternidade. E assim poderemos construir já aqui o seu reino. açãoPreocupo-me com a transfiguração do meu coração ou somente com a do meu ego e da minha carteira?