Não basta dar: é preciso dar o melhor de nós mesmos e dá-lo com intensidade para depois recebermos com abundância
Não basta dar: é preciso dar o melhor de nós mesmos e dá-lo com intensidade para depois recebermos com abundânciaDai e dar-se-vos-á (Lucas 6:38)MeditaçãoDizem que há mais alegria no dar que no receber. Mas nem sempre estamos convencidos disto; de facto, muitas vezes ficamos mais contentes em receber do que em dar. Gostamos de receber, seja de Deus quer dos outros. Entre os dons que podemos e devemos dar, estão gestos simples como um sorriso ou um bom dia. Outros gestos exigem mais desprendimento e amor pelo próximo: uma visita a um doente ou a um nosso familiar que não vemos há muito tempo, desligar a televisão e conversar com os nossos filhos, passar menos tempo com os amigos virtuais da internet e dedicar mais tempo aos amigos reais, dedicar tempo ao voluntariado, entre outros. Jesus insiste que devemos dar e dar com abundância, para depois recebermos com abundância. Mas não basta dar: é preciso dar o melhor de nós mesmos e dá-lo com intensidade. Devemos dar o nosso amor, interesse, tempo, perdão, disponibilidade, misericórdia, ternura, compaixão, afeto. São estes os dons do amor que nos ajudam a combater e eliminar tudo o que destrói a nossa relação com o próximo: ódio, vingança, falta de interesse, egoísmo, vaidade e outros males que só causam dor e morte interior. açãoO que é que me dá mais prazer: dar ou receber? O que dou aos outros? Dou uns trocados para ficar com a consciência tranquila ou dedico parte do meu tempo e atenção a quem precisa?