Cada vez que celebramos a Eucaristia, recordamos e renovamos a Nova aliança
Cada vez que celebramos a Eucaristia, recordamos e renovamos a Nova aliançaDepois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, que por vós se vai derramar. (Lucas 22:20)MeditaçãoEu sou o teu Deus, tu és o meu povo. Era este o conteúdo da antiga aliança estabelecida entre Deus e o povo de Israel. agora, Deus inicia, na pessoa de Jesus, uma nova aliança com um novo Israel, ou seja, com toda a humanidade. Cada vez que celebramos a Eucaristia, recordamos e renovamos esta aliança, fazendo memória viva da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.como tal, não podemos esquecer a nossa vocação missionária. Juntamente com o pão e o vinho, devemos oferecer não só as nossas intenções e aquelas da nossa família e pátria, mas também as necessidades mais urgentes da humanidade, sobretudo dos que sofrem sob o peso da guerra, do ódio, da vingança e da discriminação. Devemos ser instrumentos de Deus, da sua nova aliança. E uma das maneiras de o sermos é o de celebrarmos a Eucaristia não só quando vamos à igreja, mas também no quotidiano da nossa vida. Ou seja, na missa devemos oferecer-nos a Deus com o pão e o vinho, de modo a que Ele nos renove continuamente. Depois, devemos ser corpo e sangue para os outros, ou seja, devemos dar a nossa vida como Jesus a deu por nós. Viver a Eucaristia no dia a dia significa ter consciência da nossa vocação cristã e missionária. Missionário é aquele que é escolhido e enviado por Cristo para dar continuidade à sua missão. E, tal como Cristo, devemos dar a nossa vida para que outros tenham vida. Claro, dar a vida no sentido de morrermos ao nosso orgulho, ao comodismo, às nossas manias e teimosias, para que no coração dos outros nasça a vida que brota da nossa partilha, da nossa amizade, do nosso serviço, do nosso perdão e da nossa paz. assim, seremos sinais visíveis da nova aliança que celebramos e renovamos em cada Eucaristia. açãoQue significa para mim ser missionário? Penso na missão como tarefa exclusiva de quem deixa a sua terra e parte para longe, ou sou também eu capaz de sair do meu mundo e partir ao encontro dos outros?