Vêm aí­ as Jornadas Mundiais da Juventude, a realizar no Rio de Janeiro, no Brasil, de 23 a 28 de julho. Um evento que quer testemunhar uma fé viva e transformadora. São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de esperança e unidade
Vêm aí­ as Jornadas Mundiais da Juventude, a realizar no Rio de Janeiro, no Brasil, de 23 a 28 de julho. Um evento que quer testemunhar uma fé viva e transformadora. São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de esperança e unidadeacolhidos por 60 mil voluntários, são esperados mais de dois milhões, provenientes de todas as partes do mundo, mas sobretudo da américa Latina, um Continente jovem de maioria católica. Catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais contribuirão para esse grande encontro de corações que creem, movidos pela mesma esperança de que é possível a fraternidade universal. Será uma gigantesca troca de experiências e de culturas.

Vão ser as primeiras JMJs do Papa Francisco e as primeiras realizadas em território de língua portuguesa. Promete muito este primeiro grande contacto direto do Papa com os jovens, que não são apenas o futuro da Igreja e da humanidade. Eles são o presente. O rosto jovem da Igreja. Disse-o Bento XVI na sua visita ao Brasil em 2007: Sem o rosto jovem, a Igreja apresentar-se-ia desfigurada.

Não há dúvida. Repletos de ideais e de esperanças, os jovens precisam da Igreja e a Igreja precisa dos jovens. Eles são genuínos e espontâneos, e não estão ainda contaminados pelo desânimo de uma humanidade que repete demasiadas vezes que não vale a pena!
Num tempo em que faltam valores e referências familiares e sociais, e em que se prefere o que é mais fixe e divertido, e é forte a atração das coisas materiais, é extraordinário que haja jovens – e já são muitos – dispostos a fazer a diferença, na procura de valores mais perenes.

Que dirá o Papa Francisco aos jovens que acorrerem ao Rio de Janeiro? O tema, proposto ainda por Bento XVI, tem um alcance missionário indiscutível: Ide e fazei discípulos entre todas as nações. Será a grande marca do encontro, inspirado pela estátua do Cristo Redentor que, de braços abertos, se eleva sobre a bela cidade. Deixai-vos envolver pelo seu amor, sede instrumentos desse amor imenso, para que alcance a todos, especialmente aos afastados.

O Papa Francisco, dentro daquilo a que já nos habituou, para além dos discursos preparados, falará ao coração dos jovens num estilo direto e dialogante, imprimindo otimismo e confiança, neste tempo de lamentações, qual antídoto para vencer as crises. Proporá caminhos novos a suscitar interesse pela vida e pelo futuro. E pedirá certamente aos jovens que saiam de si mesmos e se projetem para fora, em direção às periferias existenciais, onde os mais frágeis esperam por cuidados especiais. Porque os jovens de hoje podem alterar o futuro.