«O reforço de ações vocacionadas para o conhecimento e salvaguarda dos patrimónios regionais através de parcerias entre entidades com um papel ativo na área patrimonial urge ser praticado»
«O reforço de ações vocacionadas para o conhecimento e salvaguarda dos patrimónios regionais através de parcerias entre entidades com um papel ativo na área patrimonial urge ser praticado»Na rubrica deste mês pretendemos refletir um pouco sobre as políticas patrimoniais. as ações relativas à preservação do património são conduzidas por instituições de tutela centrais e locais, que são movidas pela responsabilidade da salvaguarda da memória, mas também por uma população e visitantes cada vez mais exigentes e com interesses culturais diversificados. Não é assim de estranhar movimentos regionais e locais de defesa e divulgação do património material e imaterial. Se é verdade que sempre existiram âncoras históricas ou monumentais numa determinada região, são agora ligadas entre si por rotas, roteiros e itinerários que para além da contextualização histórica proporcionam experiências sensoriais ligadas a vinhos, gastronomia ou recriações de hábitos e tradições. Todas estas manifestações em prol do património, implicam e sublinham o papel importante ao nível da investigação, na medida em que o património passou a ser mais conhecido através do trabalho de vários investigadores. a este nível é importante a edição de publicações, na medida em que auxiliam a difusão do conhecimento. Para melhor preservar é necessário conhecer. O reforço de ações vocacionadas para o conhecimento e salvaguarda dos patrimónios regionais através de parcerias entre entidades com um papel ativo na área patrimonial urge ser praticado O património não vive crises, quem as vive são aqueles que em determinados momentos não podem nele investir o desejável para assegurar a sua salvaguarda e usufruto. E não falamos apenas de investimento financeiro, mas sobretudo do de vontades. *Diretor do Museu de arte Sacra e Etnologia (MaSE)