a comunidade islâmica portuguesa «cumpre o essencial da religião muçulmana, tão pervertido pelos extremismos terroristas», garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros português
a comunidade islâmica portuguesa «cumpre o essencial da religião muçulmana, tão pervertido pelos extremismos terroristas», garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros portuguêsas palavras foram entoadas na mesquita central de Lisboa: Esta visita é uma tentativa de transmitir um sentimento de agradecimento e de admiração por esta comunidade, que convive em paz, em abertura, em tolerância e preza os direitos fundamentais, cumprindo aquilo que é o essencial da religião muçulmana, tão pervertido e atraiçoado pelos extremismos terroristas, declarou Rui Machete. Elogios proferidos na presença do presidente da comunidade islâmica,abdoolKarimVakil, e do imã da mesquita, xeque David Munir, durante uma visita informal ao templo religioso, esta semana: se todas as comunidades islâmicas vivessem com o mesmo espírito de tolerância, liberdade e respeito fundamental não se veria coisas terríveis como as que estão a acontecer na Síria, no Iraque e na Líbia. O imã da mesquita explica que apesar da comunidade ser pequena em Portugal, com cerca de 50 mil pessoas, as portas das mesquitas portuguesas estão sempre abertas para transmitir o Islão e para quebrar preconceitos. Recebem cerca de oito mil estudantes por ano e ainda visitas de empresas, escuteiros e anónimos. Para David Munir, a paz reside na perfeita integração da comunidade: a maioria dos muçulmanos (da comunidade) são portugueses, estão integrados na sociedade, querem a paz e boa convivência. aquele muçulmano ou cidadão que não esteja confortável num ambiente pacífico tem boa solução, emigra, afirmou. abdoolkarimVakilpreferiu destacar a sociedade portuguesa como amiga do outro e considerou ser muito importante os governantes conhecerem a realidade islâmica, sobretudo para osnão-muçulmanos. No final do encontro, foi ainda lamentada a destruição de dezenas de estátuas do Museu da Civilização em Mossul, no Iraque, algumas datadas do período assírio, a. C, por parte dos Jihadistas do movimento extremista do Estado Islâmico.