agências das Nações Unidas uniram esforços para criar um publicação que ajude os técnicos a lidar com as vítimas de conflitos armados ou desastres naturais. Muitas, ficam com distúrbios mentais por causa do trauma vivido
agências das Nações Unidas uniram esforços para criar um publicação que ajude os técnicos a lidar com as vítimas de conflitos armados ou desastres naturais. Muitas, ficam com distúrbios mentais por causa do trauma vivido O impacto das emergências humanitárias atinge 80 milhões de pessoas em todo o mundo e a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que entre cinco a 10 por cento destas pessoas sofrem de algum distúrbio mental decorrente do trauma vivido. Para ajudar os técnicos a identificar e lidar com as necessidades das vítimas, foi editado um guia com recomendações práticas, que podem reduzir o sofrimento e aumentar a capacidade de adultos e crianças com necessidades de saúde mental a lidar com emergências. Segundo os responsáveis pela publicação, as emergências humanitárias – estejam relacionadas com os conflitos armados ou com desastres naturais – causam desordens, como depressão, stress pós-traumático ou luto prolongado, o que pode tirar a vitalidade de uma pessoa. E as condições severas pré-existentes, como psicose, deficiência intelectual ou epilepsia, provocam ainda mais vulnerabilidade. Neste contexto, o objetivo do guia, editado em conjunto pela pela OMS e alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), é auxiliar os profissionais de saúde a tratar as necessidades específicas das pessoas atingidas. a publicação será usada sobretudo na Síria, onde o conflito de quatro anos deslocou 7,6 milhões de pessoas dentro do país e quase quatro milhões de refugiados em países vizinhos. Em 2012, foi publicado um manual baseado em evidências e amplamente usado na administração de casos onde não há profissionais especializados em saúde mental, particularmente nos países em desenvolvimento. O novo livro é uma adaptação do guia original, já testado no trabalho de campo. Foi escrito especificamente para profissionais de emergências humanitárias.