Um importante líder aborígene pediu uma transformação do sistema de benefícios da austrália para ajudar as comunidades nativas a sair do Círculo vicioso da pobreza.
Um importante líder aborígene pediu uma transformação do sistema de benefícios da austrália para ajudar as comunidades nativas a sair do Círculo vicioso da pobreza. Noel Parson advertiu que um grande dano psicológico está a ser causado em muitas comunidades aborígenes que cresceram confiando nas ajudas monetárias do estado. alguns economistas insistem que os aborígenes podem ter que sair das suas pobres terras ancestrais para poder libertar-se do que eles chamam a armadilha da ajuda social. Muitos aborígenes vivem na pobreza e em desemprego permanente.
Há alegações de que os benefícios que recebem os despiu de qualquer motivação para trabalhar, podendo conduzi-los a sérios problemas sociais e de saúde. Os aborígenes dão a estes benefícios o nome de dinheiro sentado. Rendimentos que são, muitas vezes, desperdiçados em álcool e no jogo.
Pearson, um advogado indígena, insistiu que o desemprego crónico e a dependência dos subsídios conspiraram para empurrar o seu povo para as margens da sociedade moderna. Onde contam com 20 anos menos de esperança média de vida que os seus conterrâneos.
O advogado acredita que é preciso uma reforma urgente e que mais aborígenes deviam deixar de ser subsidiados, obrigando-os a lutar pela sua própria vida. Nesse sentido, o governo deve estruturar-se para encorajar a educação e a formação profissional.
alguns economistas acreditam que a melhor maneira destes habitantes de localidades remotas melhorarem as suas circunstâncias sociais e económicas é abandonar as suas terras ancestrais. Este assunto, obviamente, é muito contencioso.
Os críticos destas propostas insistem que encorajar os aborígenes a mudar-se para as cidades não é mais que uma maneira de conseguir que estes abandonem as suas terras, permitindo assim que as empresas mineiras avancem para a exploração das suas reservas.
a verdade é que a reforma do sistema de benefícios sociais é uma prioridade do governo. No passado, os ministros falaram da possibilidade de entregar cartões de crédito especiais aos aborígenes para impedir que estes gastem em álcool o dinheiro dado pelos serviços sociais.