Verba será aplicada em projetos para promover o emprego entre as camadas mais jovens e abordar a alta taxa de fertilidade, para potenciar o crescimento económico
Verba será aplicada em projetos para promover o emprego entre as camadas mais jovens e abordar a alta taxa de fertilidade, para potenciar o crescimento económicoO Banco Mundial aprovou a atribuição de um subsídio de 69 milhões de euros à associação Internacional de Desenvolvimento, para a realização de projetos que permitam alterar a estrutura etária da população moçambicana e aumentar os índices de população ativa no país. Empoderar, educar e empregar a sua crescente população em idade ativa, assim como abordar a sua alta taxa de fertilidade, estão entre os desafios mais prementes de Moçambique, justificou o diretor do Banco Mundial para Moçambique, Mark Lundell, citado pela agência Lusa. O país africano tem um dos maiores índices de fertilidade da África Subsaariana, com taxas de casamento precoce e gravidez na adolescência entre as mais altas do mundo. Tendo em conta que a fertilidade é maior entre os mais pobres, apesar dos esforços do país, a pobreza e a desigualdade entre gerações podem continuar a aumentar. Será importante que Moçambique acelere a sua transição demográfica ao mesmo tempo que se esforça para educar e empregar a sua população em idade ativa de forma a impulsionar o crescimento inclusivo e a redução da pobreza disse por sua vez Francisco Campos, economista sénior e co-líder da equipa do projeto. De acordo com o mais recente censo, realizado em 2017, a população moçambicana ronda os 28 milhões de habitantes.