Contra a vulgarização do divórcio, o bispo de aveiro critica proposta do Bloco de Esquerda que, esquece o bem comum dos cidadãos.
Contra a vulgarização do divórcio, o bispo de aveiro critica proposta do Bloco de Esquerda que, esquece o bem comum dos cidadãos. “O divórcio deixa, em gente séria, feridas dolorosas e, muitas vezes, também, crianças inseguras e envolvidas em ódios inconcebíveis ou em carinhos descontrolados dos pais que os geraram. Vidas a prazo, filhos a prazo. é isto o que quer “agilizar”, ainda mais, o Bloco de Esquerda (BE)?”, pergunta.
O bispo de aveiro manifestou-se contra a apresentação da proposta de lei do BE na assembleia da República que visa facilitar o divórcio. a proposta é de incluir no Código Civil a possibilidade de divórcio a pedido de um dos cônjuges. actualmente, em Portugal, o divórcio apenas é admitido por mútuo consentimento ou por via litigiosa.
antónio Marcelino entende que “as leis divorcistas portuguesas são as mais facilitadoras da Europa” e que este tipo de propostas não tem como objectivo o “bem comum dos cidadãos” mas uma preocupação eleitoral de “captar simpatias e votos em franjas sociais, sobretudo de jovens, com intuito de agradar e alcançar esse objectivo”.
O prelado nega que “sectores mais conservadores e da Igreja Católica” estejam a travar o progresso e salienta que a família é “a força mais consistente” do tecido social e que o casamento não pode ser “uma brincadeira social”.