Quando começaram a chegar as notícias sobre o vírus, muitos desprezaram-nas. Alguns pensaram que a China ficava muito longe. Outros confiaram tanto nas suas forças económicas e nas capacidades dos seus sistemas sanitários, outros, ainda, pensaram que o coronavírus fosse uma doença de uma certa raça ou idade, e existiram muitas ‘fake news‘. Enfim, a situação é muito mais grave do que aquilo que se pensava e, como disse o Papa Francisco, “neste barco, estamos todos”. Infelizmente, alguns ainda continuam a negar a gravidade da situação.
É a primeira vez que uma pandemia é decretada por causa de um coronavírus, mas já existiram outras pandemias e epidemias que ficaram esquecidas na história. Ultimamente, relembrou-se muito a gripe pneumónica, conhecida como gripe espanhola de 1918, que matou dezenas de milhares de pessoas. Sobre a pandemia de 1918, os historiadores, como John M. Barry, afirmam que as cidades que atuaram logo no início fechando escolas, igrejas e tudo aquilo que era para fechar, e isolando os doentes, saíram-se melhor do que aquelas que deixaram as portas abertas. Devemos tirar algumas lições do passado para não continuarmos com os mesmos erros.
Cícero, um dos antigos pensadores romanos, disse que a história é a mestra da vida. Por meio dos exemplos do passado, dos sofrimentos e êxitos, das tragédias e das epidemias de outras gerações, podemos extrair lições para agirmos com mais prudência. A História deveria ensinar-nos a agir melhor. Devemos aprender também com as experiências de alguns países como Macau, Taiwan, Hong Kong e Singapura, que ainda hoje tentam conter a situação do vírus. São países diferentes, com culturas diferentes, mas podemos adaptar alguma coisa para a nossa realidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu uma “ação urgente e agressiva,” e não há dúvida de que, para controlar uma pandemia com grande capacidade de propagação como esta, é necessário o isolamento social.
Fique em casa e feche a porta ao coronavírus!
Boa tarde. Parabéns pelo texto, de boa qualidade, sobre um assunto candente para todos nós. Felicito ainda a FM pela nova apresentação, assim este veículo informativo atinja os objectivos de chegar à maior parte dos leitores com a qualidade e seriedade que os seus profissionais desejam imprimir. Votos sinceros de longa vida.
Caro Eduardo, muito obrigado pelas suas palavras.
Obrigado pelas palavras e pelo exemplo!
Unidos em oração!