refugiados
Foto: EPA

A Cáritas Europa lançou um apelo aos Estados europeus para que honrem o compromisso assumido em dezembro de 2019, de reinstalar 30 mil refugiados este ano, e tomem medidas efetivas para proteger o direito de asilo e não-devolução na Europa, em particular nesta fase da pandemia.

O encerramento de fronteiras e as restrições de viagens prejudicaram o acesso a asilo e à proteção na Europa, com muitos países a suspenderem o registo para asilo, entrevistas ou processamento de pedidos. Para a Cáritas, é urgente o restabelecimento destes serviços, que dão acesso a um caminho seguro para milhares de pessoas que se encontram em campos de refugiados, algumas delas em situação precária.

“Os Estados devem defender o direito de asilo na Europa e o princípio da não-devolução; a resposta à pandemia e as suas consequências não devem ser usadas para minar os direitos dos refugiados”, afirmou a secretária geral da Cáritas Europa, Maria Nyman, no âmbito do Dia Mundial dos Refugiados, que se assinala este sábado, 20 de junho.

A Cáritas Portuguesa acompanha esta posição, e adianta que, mais do que nunca, é a solidariedade global com os que fogem da guerra, crise e perseguição e com os países em desenvolvimento que já abrigam 85 por cento dos refugiados do mundo e que enfrentam desafios sem precedentes à saúde pública.