“A tortura é uma negação repugnante da dignidade humana e um abuso flagrante dos direitos humanos”, afirma o secretário-geral das Nações Unidas, numa mensagem alusiva ao Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura, que se assinala esta sexta-feira, 26 de junho.
Segundo António Guterres, embora proibida “inequivocamente” pelo direito internacional, “a tortura continua em muitos países, mesmo naqueles onde é criminalizada”, o que fragiliza os Estados onde ocorre. Neste sentido, é fundamental que os autores deste tipo de crime “nunca fiquem impunes” e que os sistemas que permitem a tortura sejam “desmontados ou transformados”.
Para o líder da ONU, é preciso honrar as vítimas de tortura e assumir o compromisso de alcançar um mundo onde a violação acabe, contribuindo, por exemplo, para o Fundo Voluntário das Nações Unidas para as Vítimas de Tortura, uma instituição que ajuda as famílias das vítimas e os sobreviventes a lutarem por justiça.