Os incêndios do último verão mataram pelo menos 5.000 coalas na Austrália, e se a destruição do habitat natural desta espécie continuar a ser destruído pela ação do homem e pelos cada vez mais frequentes desastres naturais, o coala pode extinguir-se na região este do país dentro de 30 anos.
Os coalas veem enfrentando uma situação difícil nos últimos anos devido aos períodos de seca grave e à fragmentação dos seus habitats causados pelo desenvolvimento humano, em particular pela desflorestação para a agricultura, desenvolvimento, mineração ou silvicultura, refere o documento.
A estas ameaças somam-se agora o impacto das alterações climáticas, os acidentes ao atravessar estradas, ataques de outros animais selvagens e domésticos, e a doença da clamídia, que causa lesões nos órgãos genitais e nos olhos, provoca infertilidade e cegueira, e os consome lentamente até à morte.
Na sequência da publicação do relatório, que fez 42 recomendações, a filial australiana da World Wildlife Fund (WWF) pediu a atuação imediata do governo para alterar as leis de abate e limpeza de árvores na Nova Gales do Sul. “O governo de Nova Gales do Sul não conseguiu impedir que o habitat central do coala fosse arrasado em terras privadas ou cortado nas florestas do estado costeiro. Não há árvores, não há coalas”, disse o porta-voz da organização ambientalista, Stuart Blanch, em comunicado.
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