A Fundação Calouste Gulbenkian ofereceu “dez novas incubadoras à Maternidade Lucrécia Paim”, em Luanda (Angola). A doação deverá contribuir para “melhorar as condições de assistência ao recém-nascido e reduzir a taxa de mortalidade neonatal”, conforme explicam os serviços de comunicação da fundação portuguesa.
A oferta da Gulbenkian insere-se num projeto de apoio à saúde materna e neonatal, que conta com a parceria técnica da Sociedade Portuguesa de Neonatologia, e que está vigente há quase dois anos com aquela que é a maior maternidade angolana – a Maternidade Lucrécia Paim. O projeto contempla também a “formação de profissionais nos cuidados especiais dos recém-nascidos”, assim como a “compra e reparação de equipamentos”.
As dez novas incubadoras somam-se a oito reparadas pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), assim como a “um ventilador e um aparelho de gasometria, entregues no ano passado no âmbito deste projeto”. Atualmente, a Maternidade Lucrécia Paim dispõe de 30 incubadoras. Segundo Maria Manuela Mendes, diretora da maternidade, com a chegada das incubadoras foi “colmatada uma grande brecha”. “Tínhamos muito poucas e a necessidade era muita. São muito bem-vindas”, destacou a responsável.
Com uma média de 75 partos por dia, atualmente a Maternidade Lucrécia Paim assiste a uma maior procura (entre 100 e 120 partos por dia). O hospital conta com uma ala reservada à Covid-19, que dispõe de sala de partos, bloco operatório, neonatologia e “duas incubadoras para os casos críticos”.