A formação de mil jovens em liderança cristã e a construção de vivendas para acolher 100 famílias pobres, em várias regiões da Índia, foi a forma escolhida pelas Irmãs da Pequena Flor de Betânia para celebrar o centenário da fundação da congregação. As religiosas lançaram ainda um novo serviço apostólico de combate ao tráfico de seres humanos e à migração insegura.
Na cerimónia de abertura do programa de comemorações do centenário, realizada na Casa Mãe das irmãs de Betânia, em Mangalore, o bispo diocesano, Peter Paul Saldanha, manifestou o reconhecimento público pela “valiosa contribuição” das religiosas na Igreja indiana e na sociedade, onde têm desempenhado “um fecundo serviço apostólico, sobretudo a favor das mulheres, apreciado universalmente por católicos e não católicos”.
A congregação foi fundada no século passado por Raymond Mascarenhas para responder às necessidades sociais daquele tempo, em particular a educação dos pobres das zonas rurais e a promoção humana das mulheres.
Na Índia, a congregação tem sido abençoada por numerosas vocações e conta atualmente com mais de 1.300 religiosas, que realizam serviço pastoral em 61 dioceses do país. Presentes em 187 comunidades repartidas por nove países, as irmãs de Betânia estão comprometidas com atividades como a educação de raparigas, emancipação das mulheres e o combate ao tráfico de seres humanos.