Cerca de “600 famílias deslocadas em Moçambique” receberam “1.400 mantas”, através da Helpo, uma organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa presente naquele país africano.
O organismo português faz um retrato do cenário vivido na vila moçambicana de Namialo, que se tornou num “porto seguro para mais de 3.500 deslocados” que ali “chegaram e ficaram”. “Aqui e agora centenas de famílias não têm nada, só os abraços inevitáveis de meia dúzia de pessoas na mesma esteira tentando adormecer”, explicam os elementos da organização nacional.
O organismo português encontra-se presente nesta vila “há mais de 11 anos”, e, atualmente, depara-se com as “dificuldades destas famílias” e tem “prestado apoio” junto das entidades locais. “A entrega de mais de 1.400 mantas foi uma das ações realizadas junto das mais de 600 famílias deslocadas”, descreve a organização.
A Helpo expressa o seu agradecimento à entidade responsável pelo “transporte deste e outro material a ser entregue a estas famílias deslocadas”, e afirma que “muito precisa ainda ser feito, mostrado e falado” no que diz respeito às dificuldades enfrentadas pela população no terreno.