A ‘Peregrinação internacional aniversária de agosto’ ao Santuário de Fátima, que integra há 48 anos a ‘Peregrinação nacional do migrante e refugiado’, inicia esta quarta-feira, 12 de agosto, na Cova da Iria. A presidir às celebrações vai estar José Traquina, bispo na diocese de Santarém e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana.
A jornada é tradicionalmente marcada “pelo calor da diáspora, mas este ano, em virtude da pandemia, a mobilidade das pessoas está mais comprometida”, indicam os serviços de comunicação do Santuário de Fátima. Ainda assim, “estão registados sete grupos da Alemanha, Espanha, Costa do Marfim, Sri Lanka, Itália e Polónia”, refere o templo mariano, destacando que “todas estas participações já foram agendadas depois do início do desconfinamento e é a primeira grande peregrinação aniversária do ano que regista a inscrição de grupos estrangeiros”.
A peregrinação de agosto vai ainda contar com a presença de fiéis que integram a ‘48ª Peregrinação dos migrantes’, que decorre sob o tema ‘Entre a incerteza e a esperança há uma ponte em construção’. A Eucaristia do dia 13 de agosto é habitualmente marcada pela “oferta de trigo, pelos peregrinos”, algo que se manterá este ano. Em 2020, este “gesto característico” repetir-se-á “pela 80ª vez”. De acordo com o templo mariano, “durante o ano de 2019 foram oferecidos 8060 quilos de trigo e 545 quilos de farinha”. No Santuário de Fátima consumiram-se “aproximadamente 15.500 hóstias e 1.089.000 partículas”.
O programa desta jornada é semelhante ao celebrado desde maio. Nesta quarta-feira, 12, às 21h30 terá início a recitação do terço. Segue-se a procissão das velas e a celebração da Palavra no altar do recinto de oração. No dia seguinte, 13, às 09h00, terá novamente lugar a recitação do terço. Uma hora depois terá início a Missa internacional, com a bênção dos doentes. A jornada chega ao fim com a procissão do adeus.