Com o início do ano letivo a arrancar no presente mês de setembro, os espaços escolares de todo o mundo estão a sofrer transformações com o objetivo de evitar o contágio por Covid-19. Os jardins de infância de Lembá, em São Tomé e Príncipe, estão agora “preparados” para receber as crianças em contexto de pandemia, e, para que tal fosse possível, contaram com o apoio de organismos externos.
Entre as organizações que permitiram esta adaptação está a Fundação Calouste Gulbenkian, mediante o projeto “Valorização de educação pré-escolar em São Tomé e Príncipe através do conhecimento e da utilização de recursos locais”, o qual foi implementado pela Helpo, uma organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa.
Os envolvidos neste projeto têm-se “debruçado na adopção de medidas preventivas junto de três jardins-de-infância de Lembá, no norte de São Tomé e Príncipe, nas quais se incluem a limpeza e reorganização dos espaços, preparação de materiais pedagógicos, reuniões para tomada de decisões conjuntas e comunicação de informações”, explica a Helpo.
Procedeu-se ainda a um “reforço em termos de produtos de limpeza”, e foram fornecidas “máscaras de protecção individual”, adianta a ONGD nacional. Além de materiais direcionados para a contenção da Covid-19 foram ainda entregues “cadernos, lápis, canetas, colas, lancheiras, giz, guaches, lápis de cera e lápis de cor”, destaca a organização portuguesa.