A Comissão Europeia (CE) apresentou um plano de ação contra o racismo, esta sexta-feira, 18 de setembro, que tem como objetivo atacar a raiz do problema nos próximos cinco anos e prevê, entre outras medidas, a elaboração de estratégias nacionais que devem estar concluídas até finais de 2022.
Já no próximo ano, está prevista a apresentação de um relatório sobre a aplicação da Diretiva Igualdade Racial, seguindo-se o anúncio de eventuais propostas legislativas até 2022. O plano prevê ainda a nomeação de um coordenador da luta contra o racismo, “que será uma personalidade muito forte, qualificada e respeitada”, adiantaram as comissárias da Igualdade, Valores e Transparência, citadas pela agência Lusa.
A este coordenador, segundo as responsáveis, caberá fazer a ligação com as pessoas das minorias raciais ou étnicas e interagir com os Estados-membros, o Parlamento Europeu a sociedade civil, os meios académicos e a Comissão Europeia, para reforçar as respostas políticas em matéria de racismo.
O plano de ação inclui também medidas de sensibilização para os estereótipos raciais e étnicos e o seu combate, com a ajuda dos meios de comunicação social, da educação, da cultura e do desporto, assim como a melhoria da recolha de dados desagregados por origem étnica ou racial.
O executivo comunitário pretende igualmente proceder à nomeação da ou das capitais europeias da inclusão e da diversidade, todos os anos, e organizar uma cimeira contra o racismo na primavera de 2021.