O representante da Santa Sé nas Nações Unidas, o arcebispo Ivan Jurkovic, reiterou esta semana o apelo do Papa Francisco para que o acesso à vacina contra o coronavírus seja universal, durante um encontro da Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
“A colaboração pode salvar vidas humanas e transformar a saúde de biliões de pessoas em todo o mundo”, afirmou o observador permanente, salientando que a resposta à crise global “deve ser multilateral”, através da criação de um banco de dados bem estruturado que permita um acesso cada vez melhor às informações sobre a deteção de uma vacina contra o coronavírus.
Segundo Ivan Jurkovic, seria triste “se para a vacina contra a Covid-19 fosse dada prioridade aos mais ricos, tornando-a propriedade de uma única nação, em vez de universal e para todos”. Nesse sentido, a Santa Sé renovou o pedido para a implementação de legislação que garanta que as patentes e as regras de mercado não se tornam numa barreira no acesso a medicamentos, diagnósticos e equipamentos médicos.