Semanas de chuvas intensas, as piores das últimas décadas, deixaram um rasto de destruição, milhares de desalojados e várias vítimas mortais no Sudão. Para prestar assistência às pessoas afetadas, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) uniu-se à Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para fazer chegar ao país, com urgência, mais de 155 toneladas de provisões.
As inundações afetaram mais de 730 mil pessoas, destruíram mais de 146 mil casas, deixaram milhares de famílias desalojadas e causaram cerca de uma centena de mortos. As agências humanitárias já conseguiram fazer chegar ao país três aviões com bens provenientes dos armazéns da USAID em Itália e Emirados Árabes Unidos, mas vai ser necessária mais ajuda para colmatar as necessidades básicas da população atingida.
“O Sudão está a enfrentar inúmeros desafios, enquanto continuamos a lutar em todas as frentes contra a Covid-19 e agora contra as inundações, estamos a aumentar os nossos esforços e a trabalhar com os nossos parceiros para assegurar assistência e ajudar a aliviar as necessidades mais urgentes de quem se viu afetado”, afirmou o sub-chefe de missão da OIM, Bernard Lami.
Paralelamente, as duas organizações estão a ativar o Fundo de Resposta Rápida, um mecanismo de financiamento de emergência ao qual podem aceder as organizações nacionais e internacionais não governamentais no Sudão. O recurso a este fundo permitirá ampliar a rápida prestação de assistência humanitária às comunidades afetadas pelas inundações através do fornecimento de abrigos de emergência, bens de primeira necessidade, água potável e serviços sanitários.