As medidas adicionais ao plano de contingência, aprovadas pela Direção-Geral de Saúde (DGS), obrigaram o Santuário de Fátima a restringir a um máximo de 6.000 o número de peregrinos que podem assistir às celebrações do 12 e 13 de outubro no templo mariano.
Em comunicado, emitido esta quarta-feira, 30 de setembro, os responsáveis pelo templo mariano explicaram que será feita uma delimitação de alguns espaços de maneira a criar perímetros de segurança e a vedar o acesso a locais suscetíveis de aglomerações, sendo as entradas dos peregrinos feitas por oito pontos de acesso devidamente identificados.
Para que haja uma uniforme disposição da assembleia no recinto, serão criadas, com marcações no solo, áreas circulares de ocupação, devidamente distanciadas e em cada círculo poderá estar apenas um número limitado de pessoas coabitantes, de forma a estar uma pessoa, em média, por cada oito metros quadrados.
Segundo o gabinete de comunicação do santuário, o uso de máscara será obrigatório, as deslocações no interior do recinto só podem ser feitas nos corredores assinalados, e “todos os movimentos são constantemente monitorizados através dos meios de videovigilância, de modo a permitir em tempo real, decisões que sejam necessárias para controlo de situações de potencial risco”.
No exterior do recinto, o fluxo de peregrinos será gerido pelas forças de segurança, nomeadamente a GNR que, a montante, garantirá o controlo de aproximação às zonas limítrofes do santuário, para evitar a concentração de peregrinos que eventualmente não conseguem entrar no recinto.
“Neste mês de outubro, em que celebramos a sexta e última aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria aos três pastorinhos, peçamos a Sua intercessão para que em breve os peregrinos, portugueses e estrangeiros, possam regressar a Fátima em segurança e sem constrangimentos para celebrarmos juntos a nossa fé”, conclui a nota enviada à imprensa.