A pensar nas “famílias mais vulneráveis do bairro de Nhampwepwe”, em Moçambique, que ficaram com as suas vidas ainda mais fragilizadas após a destruição causada pelo ciclone Idai, foram construídas “53 novas casas”. Além das habitações foi ainda erguida “uma nova escolinha para as crianças”, com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos. As “obras e pinturas” do novo espaço infantil já estão “concluídas”, conforme destaca a “Apoiar – Associação Portuguesa de Apoio a África”, que promoveu a construção destas novas infraestruturas, em parceria com a “Sic Esperança”.
A mesma associação lusa encontra-se presente em Mepapa e no Niassa, ensinando as crianças a protegerem-se da Covid-19. Além dos momentos formativos, os encontros preveem a distribuição de uma refeição e de “bens alimentares que todos levam para a sua casa”, refere a Apoiar. A associação nacional explica que devido à pandemia, as “escolas continuam fechadas” e não é possível “receber todas as crianças, todos os dias”.
Para que a ajuda não deixe de chegar àqueles que dela precisam, a organização adotou um novo sistema. “Cada dia recebemos grupos pequenos de crianças, com todos os cuidados recomendados, e os grupos vão rodando até os voltarmos a receber outra vez”, explica a Apoiar, uma associação humanitária sem fins lucrativos, existente desde 1995, que atua nas áreas da nutrição, educação, formação e saúde em Moçambique e em Angola.