Uma delegação portuguesa, liderada pelo cardeal-patriarca de Lisboa e constituída por uma dezena de jovens em representação das dioceses nacionais, partiu esta sexta-feira, 20 de novembro, para Roma (Itália), onde vai receber das mãos do Papa Francisco, no próximo domingo, 22, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realizará em Lisboa, em 2023. A comitiva portuguesa leva uma carta do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para entregar ao Santo Padre.
“É uma Jornada que até ganhará um valor acrescentado por ser uma resposta juvenil, e a nível mundial, a algo que nos podia paralisar a todos, em termos de sensibilidade, em termos de projetos. Vamos para a frente, vamos bem”, referiu Manuel Clemente, antes da partida. A passagem de testemunho entre o Panamá, que acolheu a JMJ 2019, e a capital portuguesa estava inicialmente prevista para o último mês de abril, mas foi adiada devido à Covid-19.
Para Duarte Ricciardi, secretário-executivo da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, a receção dos símbolos é um passo “muito importante” na preparação do maior evento juvenil promovido pela Igreja Católica. “É uma espécie de pontapé de saída, um sinal mais palpável deste caminho. Vamos passar a ter os símbolos connosco, em Lisboa, é uma passagem de pasta do Panamá para Portugal, é um dos marcos nesta preparação”, disse, em declarações à agência Ecclesia.
A transferência dos símbolos da JMJ do Panamá, que recebeu a edição internacional de 2019, para a capital portuguesa, que recebe a edição no verão de 2023, vai acontecer na Basílica de São Pedro, no final da Missa presidida pelo Papa, às 10h00 (hora local, menos uma em Lisboa), com transmissão online.
Antes do encontro com o Papa, os jovens vão reunir-se no sábado, 21 de novembro, com o cardeal José Tolentino Mendonça, na igreja de Santo António dos Portugueses (Roma), ao qual se segue a celebração da Eucaristia, presidida por Manuel Clemente.