A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) realiza uma cerimónia de homenagem às vítimas deste tipo de armamento, esta segunda-feira, 30 de novembro, numa sessão que servirá também para reafirmar o compromisso das Nações Unidas em “eliminar a ameaça das armas químicas”.
Os esforços para alcançar o desarmamento químico começaram há mais de um século, depois deste género de armas ter sido usado em grande escala durante a I Guerra Mundial e provocado mais de 100 mil mortes e um milhão de vítimas. Após a II Guerra Mundial, com a chegadas das armas nucleares, vários países decidiram que o valor de ter armas químicas era limitado. Com a ameaça da sua disponibilidade e proliferação, muitos passaram a pedir sua proibição.
Neste sentido, em 1993, foi adotada a Convenção de Armas Químicas, que entrou em vigor em 29 de abril de 1997, para “excluir completamente a possibilidade de uso de armas químicas para o bem de toda a humanidade”. A implementação desta Convenção ficou a cargo da OPAQ, que até agora, acompanhou a destruição de mais de 97 por cento dos arsenais de armas químicas declarados pelos Estados-membros.
“É o tratado de desarmamento mais bem-sucedido, eliminando toda uma classe de armas de destruição em massa”, afirmam os responsáveis da organização, no dia em que se assinala a memória das vítimas de armas químicas.