“Vidas em espera” é nome de uma nova campanha do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), que conta com o contributo de diversos artistas portugueses, e que será lançada na tarde desta sexta-feira, 18 de dezembro.
A iniciativa tem como propósito sensibilizar a população para o “contributo positivo dos imigrantes e refugiados” na sociedade, é baseada em “números e factos retirados de relatórios públicos”, e apresenta “histórias de vida reais que mostram a realidade das pessoas que contribuem” para o país, mas que “ainda assim têm de esperar pela autorização de residência para terem direitos”, explicam os promotores da ação, em comunicado.
Os dinamizadores da campanha alertam para o facto destas pessoas serem “vítimas de sucessivos atrasos no seu processo de regularização e sujeitos a entraves burocráticos que se vieram a agravar ainda mais no início da pandemia”.
O Serviço Jesuíta aos Refugiados acredita que agora “é o momento de pensar num SEF mais humano e garantir os direitos das pessoas”. “Queremos lutar para que os direitos atribuídos por despacho a 27 de março (regularização temporária de cidadãos estrangeiros com processos pendentes no SEF) sejam regra para quem contribui de tantas maneiras para o nosso país, independentemente da pandemia”, lê-se em nota do JRS.