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O Relatório da Emigração, divulgado esta segunda-feira, 21 de dezembro, revela que em 2019 foram expulsos ou deportados 655 portugueses pelas autoridades internacionais, um aumento de 21 por cento em relação ao ano anterior. O Reino Unido foi o que registou o maior número de expulsões (223).

Segundo o documento elaborado pelo Observatório da Emigração, citado pela agência Lusa, depois do Reino Unido, a França e a Bélgica foram os países europeus que mais portugueses expulsaram, ambos com 38, seguidos da Espanha (29), Alemanha (13), Áustria (10) e Noruega (7).

Em relação ao resto do mundo, dos 273 cidadãos portugueses expulsos ou deportados, 14 eram provenientes de Angola, um da Argentina, oito do Brasil, uma do Camboja, 103 do Canadá, dois da China, 81 dos Estados Unidos da América (EUA), um da Indonésia, um da Malásia, 29 de Marrocos, um do México, cinco de Moçambique, quatro da Nova Zelândia, dois do Panamá, um do Paraguai, um da Tailândia e 18 da Venezuela.

No que diz respeito aos EUA, “o maior número de cidadãos portugueses deportados provém da área de jurisdição de Newark e a principal razão de deportação prende-se com a prática de crime de permanência ilegal, logo seguida da existência de antecedentes criminais (assaltos, roubos, violência doméstica e sexual, entre outros)”, refere o relatório.

O Relatório da Emigração informa ainda que, no final de 2019, existiam 1.716 cidadãos portugueses detidos no estrangeiro, valor inferior ao registado em 2018 (1.809).