O projeto “Melhoria do diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas em Cabo Verde” está a ter resultados “muito positivos”. Verificou-se um “aumento de 50 por cento das cirurgias oncológicas e de 30 por cento das sessões de quimioterapia e uma diminuição de dez por cento no número de evacuações de doentes para Portugal”, indicam os serviços de comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian, organismo criador deste projeto.
O programa encontra-se a ser implementado nos hospitais Agostinho Neto, na Praia, e Baptista de Sousa, no Mindelo. De acordo com a Gulbenkian, os resultados atingidos “devem-se à formação de profissionais de saúde cabo-verdianos – em Portugal e em Cabo Verde – e à aquisição de equipamento clínico especializado”.
No âmbito deste projeto, este ano, “seis profissionais de saúde cabo-verdianos tiveram a oportunidade de realizar estágios em Portugal e outros 41 (mais sete do que os inicialmente previstos) tiveram formação em Cabo Verde”. Procedeu-se ainda a um “reforço de equipamento clínico especializado”, como “ecógrafos, bombas infusoras, sistemas de punção por agulhas e material para 540 biopsias (mamárias e de próstata)”, adianta a fundação sediada em Lisboa.