As organizações da sociedade civil têm até 30 de março para se candidatarem ao Projeto de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN) com novos projetos para desenvolver nas províncias de Cunene, Huíla e Namibe. A iniciativa, gerida e cofinanciada pelo Instituto Camões, conta com um apoio de 14,6 milhões de euros por parte da União Europeia.
Segundo o Centro Cultural Português, em nota citada pela agência Lusa, este nova fase do projeto divide-se em dois lotes, para uma subvenção máxima de 1,5 milhões de euros por projeto, em cada lote. Para o primeiro lote, está prevista a subvenção de atividades com foco em pastos e incluindo produtos florestais não madeireiros, processamento, preservação e transformação de produtos alimentares, canais e redes de comercialização e reservas de alimentos. O segundo pacote refere-se a atividades centradas na água, incluindo prevenção e gestão da desnutrição.
“A iniciativa faz parte de um esforço conjunto da União Europeia com o governo de Angola para promover a resiliência de comunidades afetadas pela seca e ameaçadas pelos efeitos das alterações climáticas no sul de Angola, dando oportunidade a organizações da sociedade civil, de acordo com as suas áreas de atuação, experiência e as necessidades das comunidades junto das quais intervêm, de apresentarem propostas para apoiar a melhoria da segurança alimentar e nutricional”, explicam os promotores do projeto.