Foto: OIKOS

Os dados mais recentes dos efeitos da tempestade tropical Chalane, em Moçambique, indicam que há mais de 46 mil pessoas afetadas e mais de 25 mil casas, 87 escolas e 21 unidades de saúde danificadas, segundo informações veiculadas pela organização não governamental de desenvolvimento (ONGD) Oikos.

Entre os locais mais afetados figuram os distritos de Dondo e Nhamatanda, locais de reassentamento de pessoas deslocadas pelo ciclone Idai (em 2019), que já se encontravam em situação mais vulnerável e sem habitação. Centenas de tendas e abrigos temporários foram destruídos e perto de 5.000 famílias estão a precisar de auxílio.

A ONGD portuguesa tem estado a apoiar as comunidades com a distribuição de sementes de milho, feijão, sésamo, amendoim, hortícolas e fruteiras, e conta permanecer no terreno pelo menos até 2022. Além do apoio de emergência, a Oikos tem em curso projetos para recuperação do setor agrícola, capacitação em técnicas de produção agrícola e gestão de pequenos negócios comunitários e fortalecimento de comités locais de gestão de riscos de calamidades.

O trabalho da organização conta com financiamento do governo português – através do Instituto Camões – e com parcerias com a Cáritas Portuguesa, a Cáritas Moçambicana, a ONG ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola e a Associação moçambicana Luarte.