A agência de Assistência Humanitária das Nações Unidas, através do Fundo Central de Resposta de Emergência, libertou uma verba de 1,5 milhões de dólares para financiamento de ações de controlo da praga de gafanhotos do deserto no Quénia, em particular os trabalhos de vigilância e fumigação dos terrenos agrícolas.
Desde o início do ano passado, as operações de controlo de gafanhotos do deserto no leste de África e no Iémen evitaram a perda de quase 2,7 milhões de toneladas de cereais, uma quantidade suficiente para alimentar 18 milhões de pessoas por ano, informou o coordenador de assistência humanitária da ONU, Mark Lowcock.
Sem uma intervenção, a invasão de gafanhotos pode destruir plantações e pastos ameaçando a existência e a segurança alimentar de 3,6 milhões de pessoas. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) ampliou a resposta ao plano de combate aos gafanhotos do deserto até junho deste ano, mas alertou que continua a faltar dinheiro para conter a ameaça e salvar as plantações do leste da África.